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Pós-pandemia no e-commerce: tendências do consumo digital e segurança

Mãos de uma pessoa mexendo no computador digitando os dados do seu cartão de crédito para fazer o pagamento de compras realizadas no e-commerce com ajuda do Mercado Pago

O mundo todo vem experimentando uma situação quase sem precedentes, que se estende até o segundo semestre de 2020. Há alguns meses, para ajudar a conter a pandemia da COVID-19, milhões de pessoas têm se mantido dentro de casa, evitando aglomerações e contato físico. Tudo isso causou efeitos profundos na rotina, o que inclui o modo de fazer compras e também aquilo que é comprado. Nesse cenário, o comércio eletrônico, que já mantinha um crescimento expressivo, foi impulsionado ainda mais com milhares de novos consumidores transformando seus hábitos e passando a fazer compras on-line.

As vendas globais no e-commerce no mês de junho de 2020 registraram o maior aumento da história nas análises ano a ano. Nesse período, houve crescimento de 28% em comparação com o mesmo mês em 2019, conforme os dados publicados pela ACI WorldWide. Os números do comércio digital brasileiro são ainda mais surpreendentes, de acordo com o índice MCC-ENET (realizado em uma parceria do Comitê de Métricas da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico com o Movimento Compre & Confie). Comparando junho de 2020 a junho de 2019, houve um aumento de 110,52% nas vendas. O faturamento foi 108,84% maior.

Isso significa que as pessoas estão comprando mais pela internet e a boa notícia é que pretendem manter esse hábito. É o que confirma uma pesquisa apresentada por Fábia Juliasz, head of research da Rede Globo, no Fórum E-commerce Brasil 2020. Os dados levantados pela emissora mostram que 46% dos brasileiros pretendem continuar comprando on-line depois do fim da pandemia.

 

 

As tendências pós-pandemia para o e-commerce brasileiro

Em suma, toda adaptação ocasionada pela pandemia gerou transformações e criou tendências, principalmente no e-commerce. Por isso, além de levar em conta novos comportamentos e hábitos de consumo, é preciso estar atento também à segurança.

Separamos algumas das características que se destacam nesse novo cenário do varejo digital para que você, lojista, possa estar atento:

 

  • Novos usuários comprando on-line

Desde o início da pandemia, diversas mudanças no comportamento do consumidor puderam ser observadas. Já na primeira quinzena de março de 2020, houve um aumento de 40% nas vendas do comércio eletrônico, em comparação ao mesmo período de 2019. Esses dados publicados pela Statista Research Department demonstram não apenas um crescimento no volume de compras, mas um boom de novos compradores.

As transações efetuadas por meio de aplicativos também entram na conta. Durante o primeiro mês do isolamento social, elas cresceram 30% no Brasil, segundo um levantamento divulgado pelo Instituto Locomotiva. Essa alta foi expressiva principalmente em dois grupos populacionais. O primeiro, com pessoas com mais de 50 anos de idade. O segundo é o das classes C, D e E que, somadas, representaram a maior parcela dos consumidores do país.

Reforçando os dados apresentados pela Rede Globo, quase metade (49%) das pessoas que responderam à pesquisa do instituto declarou que pretende ampliar as compras por aplicativo, mesmo após o fim da pandemia. Além disso, cerca de um terço (32%) pretende reduzir as idas a lojas físicas.

Com isso, quem tem um loja online deve se preparar para atender uma leva de usuários inexperientes e novos compradores. Para isso, alguns itens são indispensáveis. Além de oferecer uma experiência amigável, é fundamental investir em um meio de pagamento seguro, com navegação intuitiva e que permita um checkout com diversas opções de pagamento seja no site ou no app.

 

  • Novo mix de produtos e serviços sendo buscados

Com as medidas de saúde sugeridas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) durante a pandemia, enquanto diversos setores sofreram paralisações, outros têm sido aquecidos. Acompanhando uma tendência internacional, a venda de passagens aéreas e ingressos em geral registrou uma queda significativa. Por outro lado, alguns segmentos do e-commerce entraram em ascensão. Setores como alimentos, bebidas, beleza e saúde, apresentaram um crescimento de mais de 180% nas vendas, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Um levantamento realizado pela Compre & Confie, empresa de inteligência de mercado para e-commerce, apontou que o faturamento dos produtos de saúde cresceu 111% no comparativo de igual intervalo entre 2019 e 2020.

O relatório sobre consumo digital na pandemia, publicado pelo Mercado Pago em parceria com a SEMrush, destacou 10 categorias que têm sofrido um impacto nesse período da pandemia. Foram eles: moda e acessórios - com destaque para trocas grátis e entrega rápida -, eletrônicos - que continuam com grandes buscas pelos consumidores digitais -, casa e decoração - também com foco em entrega rápida -, infantil - principalmente lojas de brinquedo -, turismo - que, apesar de ter sofrido baixas, teve um aumento do número de pessoas buscado por promoções -, tiqueteiras - um mercado em ascensão no digital e que teve pouca procura por conta da quarentena -, ensino à distância - com os cursos on-line sendo muito procurados -, saúde e beleza - um dos segmentos de maior importância no comércio digital e que só continuou crescendo -, esportivo - com buscas também focadas no frete - e, finalmente, games - mercado que está entre os cinco maiores faturamentos do e-commerce brasileiro.

Isso ilustra que os brasileiros estão migrando até mesmo a compra de itens essenciais para o ambiente on-line, evitando assim os lugares públicos e movimentados. Por isso, é importante estar atento às movimentações das demandas mesmo num período pós-pandemia.

 

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  • Mais atenção com segurança

As fraudes não são exatamente uma novidade no Brasil. Todos os dias, mais de 13 mil tentativas de fraude acontecem no país, o equivalente a 553 por hora, de acordo com o Raio X da Fraude 2019. A pesquisa aponta que, de 40 compras on-line, uma tem origem fraudulenta.

Aproveitando um momento de fragilidade e o aumento exponencial das operações no comércio eletrônico, pessoas mal intencionadas utilizam esse cenário para realizar tentativas de fraudes e golpes. De acordo com uma pesquisa feita pela Refinaria de Dados, empresa especializada na coleta e análise de informações digitais, no período entre 20 de março e 18 de maio, a busca de informações pessoais e bancárias de brasileiros na chamada dark web cresceu 108%. O número de buscas diárias impressiona, atingindo 19,2 milhões, contra os 9 milhões registrados antes da pandemia.

Outro dado que indica esse alta nas tentativas de golpes virtuais é o aumento dos chamados phishings — prática que utiliza e-mail ou SMS para roubar dados do usuário. Conforme informações divulgadas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de phishings aumentou 70% no pós-COVID.

Por isso, quem possui um negócio online precisa se proteger das tentativas de transações fraudulentas. O método mais efetivo é investir em um meio de pagamento com um sistema antifraude robusto que proteja seu e-commerce sem comprometer as taxas de aprovação de pagamentos e o sucesso das vendas. Aliás, alguns modelos de checkout de pagamento podem te ajudar neste quesito, potencializando a segurança não apenas do seu e-commerce, mas também dos consumidores. 

 

  • Valores e prazos de entrega

Um dos fatores mais importantes nesse panorama é, com certeza, a logística. Além do prazo de entrega, o valor do frete impacta diretamente nas conversões do e-commerce. Aliás, segundo um levantamento do comparador de fretes Reduza, o frete é responsável por 70% dos abandonos de carrinhos.

O valor médio do frete para entregas do e-commerce teve uma queda em abril, comparado ao primeiro trimestre. A média até março era de R$ 82 e passou para R$ 70,63 no quarto mês do ano, onde houve o auge do isolamento. Isso equivale a um redução de 13,86%.

A pesquisa mostra também que o frete grátis tem sido um atrativo oferecido por mais lojas. Durante o primeiro trimestre, em média 19,09% dos produtos apresentava a opção de frete gratuito. Esse número subiu para 25,06% em abril.

 

Um novo cenário pós-pandemia e novas tendências nas vendas digitais

Entender a mudança de comportamento dos consumidores e ficar atento às tendências introduzidas por esse novo cenário é fundamental não apenas para continuar vendendo, como para atrair essa onda de novos usuários comprando on-line.

Prepare-se para lidar com novas demandas, proporcionar boas experiências de compra e entregar aquilo que o consumidor procura. Isso, certamente, fará a diferença e trará melhores resultados.


 

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